Conclusão Final 

Tudo está bem quando acaba bem!

Uma maior dificuldade é exprimir a minha opinião acerca de algo que já aconteceu em detalhes, sobre materialização de objetivos e conteúdos já concluídos, e como recapitular a história.

As diferencias de cultura e origem, língua, hábitos e características fazem-me pensar que é difícil quando se começa um curso extenso como o curso Técnico auxiliar de farmácia (TAF) e afirmo que sim foi, mesmo eu vivendo aqui há 12 anos.

Como pessoa imigrante em Portugal que sou, não nativa da língua portuguesa, entendo perfeitamente a importância de ser compreendido. Ainda que a minha língua não seja o português, foi para mim muito importante que, quando eu cheguei, as pessoas tentavam comunicar comigo devagar e muitas ajudaram-me a aprender a língua.

Sempre tenho em conta uma qualidade própria que minha mãe incutiu em mim de deixar uma porta aberta de «bom dia» para onde vou, e quando fui informada do começo deste curso, a resposta veio logo.

Imaginando como pode acontecer para qualquer pessoa chegar aqui como aluna, espera se integração e solidariedade, seria imprescindível uma grande empatia para sentir que fazemos parte de um todo unitário.

O começo foi promissor, uma coach conseguiu incutir esta empatia e ajuda para nos conhecermos, criamos laços de amizade, com alguns de coração, com alguns de pouca conversa.

Durante o curso estive mais focada nas matérias teóricas e nos trabalhos. Senti-me sobrecarregada muitas vezes, confesso que a maior dificuldade não veio das UFCD's, pelo contrário: o ar condicionado deixou-me sempre muito desconfortável. Todo verão esteve a funcionar durante dias inteiros e eu sem conforto em concentrar-me. Sofri de frio um verão inteiro na esperança que no inverno iria ser diferente. Pelo contrário, mas eu continuei, e continuei as minhas preces e segui a minha meta.

Não costumo fixar metas sem cumprir e saber com aquilo que posso contar.

Adorei fazer parte desta turma, competitiva, me senti acolhida, querida, criei laços, amizades, viajamos em visitas de estudos, contamos histórias, comentamos as respostas dos testes das matérias ministradas imediatamente depois de feitas. Em intervalos tirávamos duvidas e reflexões.

Confesso que gostei mais deste curso comparativo com o curso de segurança e higiene no trabalho. Os trabalhos foram mais envolventes por a matéria estudada ser cativante, sobre anatomia humana, sobre medicamentos, e especialista do medicamento que é o Farmacêutico. E como o farmacêutico precisa de auxiliar de um computador entra no palco uma aplicação, Sifarma com qual se trabalha só em farmácia.

Foi pena que não a tivemos disponibilizada pela IEFP para treinar a ligação de memoria teórica com memoria visual para quando for praticar saber melhor. Com os conhecimentos adquiridos no curso e com aquilo que aprendi em minha vida até agora espero poder ajudar em situações quando o cliente precisa comprar um medicamento. Seria imprescindível uma grande empatia para aconselhar e um atendimento humanamente definido.

Cheguei no fim, acabei o curso, estou orgulhosa de mim, por minha saúde me tem ajudado, agradeço aos formadores e aos colegas, aos todos que me ajudaram nesta caminhada.

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